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domingo, 25 de novembro de 2012

Ocultismo e Tarô !!!

Uma outra maneira de entender o Tarô !

Existem muitos métodos para o desenvolvimento do “sentido dos símbolos” para aqueles que procuram conhecer as forças ocultas na Natureza e no Homem, assim como ensinar os princípios fundamentais e os elementos da linguagem esotérica. O mais sintético, e um dos mais interessantes destes métodos, é o Taro. Este estudo, entretanto, obedece regras especiais, pois um símbolo pode servir para engatilhar e transferir nossas intuições e sugerir novas, apenas enquanto seu sentido não é definido; por isso, símbolos reais como o Taro, estão perpétuamente em processo de criação, porque se recebem um significado definido, tornam-se hieróglifos e finalmente, um mero alfabeto. Desta forma passam a expressar conceitos ordinários, deixando de ser a linguagem dos Deuses ou dos Iniciados e tornando-se meramente um língua, que qualquer um pode aprender…. Em sua forma exterior o Taro é um pacote de cartas utilizado para jogos e adivinhação da sorte. Estas cartas foram inicialmente conhecidas na Europa no final do século XIV, quando eram utilizadas por ciganos espanhois, como quer Ouspenski; Taro do Bohemios, para Papus. Embora sua origem exata seja desconhecida, diversos ocultistas famosos como Paracelso (Teophrastus Bombastus von Hohenheim), Papus (Gerald Encausse), Fabre d’Olivet, Court de Gebelin e Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) a atribuem aos egípcios, outros aos Atlantes. Segundo Ouspensky, durante a Idade Média, quando os Taros apareceram históricamente na Europa, existia uma tendência para a construcão de sistemas lógicos, simbólicos e sintéticos análogos à “Ars Magna” de Raymond Lully. Mas produções similares ao Taro existiram na China e na Índia, desse modo impedindo-nos de imaginar que o Taro foi um destes sistemas criados na Europa, durante a Idade Média. Por diversos motivos, é também evidente que o Taro está conectado aos Antigos Mistérios e Iniciações Egípcias. Entretanto, embora de origem discutível e de objetivos desconhecidos o Taro é sem nenhuma dúvida o mais completo código de simbolismo Hermético que possuímos. Diz Eliphas Levi no seu Dogma e Ritual da Alta Magia: O Taro é uma verdadeira máquina filosófica que impede a mente de vagar, embora mantenha sua iniciativa e liberdade; é matemática aplicada ao Absoluto e aliança entre o positivo e o ideal, uma loteria de pensamentos tão exatos quanto números, talvêz a mais simples e maior criação do gênio humano… Ainda relacionando o Taro à Cabala diz em outro trecho: …A Tétrada simbólica representada nos mistérios de Menphis e Tebas pelos quatro aspectos da esfinge – homem, águia, leão e touro, correpondia aos quatro elementos do mundo antigo: água, ar, fogo e terra. …Agora estes quatro símbolos com todas as suas analogias, explicam o mundo único e oculto em todos os santuários. …Além do mais, a palavra sagrada que não era pronunciada, era soletrada e expressa em quatro letras: Iod, He, Vau, He… Eliphas afirma ter encontrado uma peça de Taro cunhada no antigo Egito, e sobre ela diz: …Essa Clavícula, considerada perdida durante séculos, foi por nós recuperada e temos sido capazes de abrir os sepulcros do mundo antigo, de fazer os mortos falarem, de observar os monumentos do passado em todo o seu esplendor, de entender enigmas de cada esfinge e de penetrar todos os santuários. …Ora a chave em questão era esta: um alfabeto hieroglífico e numérico, expressando por caracteres e números uma série de idéias universais e absolutas. Laurens van der Post em sua introdução para o livro “Jung e o Taro – uma Jornada Arquetípica” de Sallie Nichols, coloca: … Ele (Jung) reconheceu de pronto, como fêz com muitos outros jogos e tentativas primordiais de adivinhação do invisível e do futuro, que o Taro tinha sua origem e antecipação em padrões profundos do inconsciente coletivo, como acesso a potenciais de maior percepção à disposição desses padrões. Era outra ponte não- racional sobre o aparente divisor de águas entre o inconsciente e a consciência, para carrear noite e dia o que deve ser o crescente fluxo de movimento entre a escuridão e a luz… Desta forma o Taro é no mínimo uma autêntica tentativa de ampliação das possibilidades das percepções humanas… texto : Cristina Guedes

domingo, 18 de novembro de 2012

O Tarot de Rider-Waite

Tarô - Rider Waite

O Tarot de Rider-Waite é o mais conhecido Tarot. Este baralho foi introduzido no Mundo através do místico americano Arthur Edward Waite. Este baralho foi publicado em 1910 num livro de Waite intitulado "Pictorial Key to the Tarot" supervisionando todas as tradições e história do significado de cada carta. As ilustrações simbólicas e completamente preenchidas deste baralho não se limitam apenas aos Arcanos Maiores, tal como os diversos baralhos de Tarot se limitam, como também inclui ilustrações dos Arcanos Menores onde temos como exemplo o actual baralho Sola Busca Tarot. Todas estas ilustrações do Tarot Rider-Waite foram desenhadas pela artista Pamela Colman Smith, e estudadas com as instruções e acompanhamento do académico e místico Arthur Edward Waite. Neste tipo de baralho apercebe-mo-nos da facilidade de leitura do simbolismo de cada imagem, sendo assim mais fácil e perceptível a sua leitura. De forma curiosa, Waite substitui a imagem cristã dos baralhos antigos de outros autores, substituindo a carta do "Papa" pelo "Hierofante" e da "Papisa" pela "Sacerdotisa". Este baralho foi indubitavelmente uma influência para os adivinhos e as artes divinatórias praticadas nos nossos dias, criando clonagens com base neste mesmo baralho. Exemplos desses em vários graus, temos: Tarot Universal Waite, Golden Tarot, Aquarian tarot, Nigel Jackson Tarot, Gilded Tarot, Golden Rider, e muitos outros. Fonte: Wikipedia

sábado, 10 de novembro de 2012

Tarô de Marselha !!!

Tarô : De Marselha

O Tarot ou Tarô (português brasileiro) é um jogo de cartas jogado na França e em outros países francófonos, composto por um baralho de 78 cartas. A Fédération Française de Tarot publicou as regras oficiais do jogo[1]. Jogos da mesma família com diferentes nomes são também jogados em outros países da Europa central — na região da Floresta Negra no sul da Alemanha, Suíça, Áustria, Hungria e no norte da Itália. Desde o século XVIII as cartas passaram a ser usadas para a previsão do futuro e desde fins do século XIX elas integram o cerne do esoterismo moderno juntamente com a Cabala, a astrologia e a alquimia medieval. Marselha foi o maior centro de produção de tarôs, na Europa, nos séculos 17 e 18 – e, por dominar o mercado, seus baralhos fundaram um “estilo” que acabou influenciando os demais fabricantes até em outros países, que os copiavam. Como resultado, praticamente não existiram criações ou variações regionais importante, sobre o tarô, até o aparecimento do baralho Rider-Waite em 1911. Existem hoje diversas edições do “Tarô de Marselha”, que constituem reproduções ou restaurações de baralhos das casas editoras tradicionais. Fonte : Internet

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um importante livro para a compreensão do Tarô.

O Tarô e o Ocultismo !

Ocultismo é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza, do Universo e da própria Humanidade. O ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto. Não é aceito pela comunidade científica por não compartilhar de suas metodologias. O ocultismo está relacionado aos fenômenos sobrenaturais. Ou seja, são conjecturas metafísicas, e teológicas, algumas das quais oriundas de povos da Antigüidade Clássica. Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas proveniente de uma tradição primordial que se encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente, dele parecem afastar-se ou contradizê-lo. O homem aqui retratado seria um completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas também de emoção, razão e alma (como divide a cabala). Segundo algumas tradições monoteístas e ocultistas, as religiões do mundo teriam sido inspiradas por uma única fonte sobrenatural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía à religião original. Outras tradições de orientação panteísta acreditam em milhares de fontes em razão de seus vários deuses. O hinduísmo e o xintoísmo são alguns exemplos. Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos já conheciam a maior parte das descobertas da ciência contemporânea e até além delas, tornando estas descobertas meros achados. Definição Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional. Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer nas raízes das culturas. Originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido oculta à perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas. Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita), permanecem assim, ocultos o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse. O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o que já se conhece, transcendendo-o). A percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente e o espírito. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar de faculdades ocultas. Origens, influências e tradições O ocultismo teria suas origens em tradições antigas, particularmente o hermetismo no antigo Egito, e envolve aspectos como magia, alquimia, e cabala. O ocultismo tem relação com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões e das filosofias orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo, e Taoísmo). As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Essa parte do ocultismo ou doutrina é tratada no Hermetismo. Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo. Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo condenados pela Inquisição, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo. Mas existem trabalhos relacionados à cabala durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média. O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros. A partir do século XX, a Teosofia Brasileira também tem difundido este conhecimento metafísico e iniciático. Fonte : Wikipedia O Tarô tem como uma de suas raizes, o estudo ocultista. No livro "Meditações sobre os 22 Arcanos Maiores do Tarô" esta é a linha de estudo. Vale a pena ler...leitura paciente, demorada,criteriosa e reflexiva...