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domingo, 23 de setembro de 2012

Escolhas!

Livre Arbítro?!

Costumo dizer que o Tarô é um jogo de livre arbítrio. Que ele lê o que eu decido ou posso decidir ou posso não decidir. Faço ou não as escolhas. Sigo pelo norte, pelo sul, pelo leste, pelo oeste ou , não sigo por lugar nenhum.Ando ou fico parada. Ajo ou reajo. Me aquieto ou brigo. Falo ou calo. Continuo ou volto ou paro....Muitas escolhas e muitas decisões. Infinitas possibilidades. Minhas escolhas e a dos outros que se mesclam na minha vida. Meu livre arbitrio pode deixar de existir no momento em que me deparo com o livre arbitrio do outro e vice versa. O melhor a fazer é tentar entender e aceitar que a vida é uma fonte inesgotavel de escolhas e decisões onde a não escolha e a não tomada de decisão tambem a altera. Compreender que estas atitudes geram atitudes e reagem a atitudes e assim, vou tecendo minha grande e infinita colcha de retalhos formando meu destino...ou será que ele já esta lá, desenhado sobre meu papel em branco a espera que eu lhe de as tintas e formas que desejar???

domingo, 16 de setembro de 2012

Maktub ...está escrito...

Destino ?!

É ainda muito comum a leitura que as pessoas fazem sobre o Tarô, no que se refere a leitura do destino. Acredita-se que é possivel ler o que foi escrito em algum momento do passado em relação ao futuro e , desta forma, pode-se mudar , retificar, apagar o que lá esta. Será mesmo? Será que existe um destino pré traçado sobre o qual podemos ter o poder de modificar? Será que as páginas escritas no livro da pré existencia terrena pode ser alterada de acordo com meu bem querer? ou será que estarei para sempre condenada a vivenciar tudo o que lá esta sem possibilidade de mudança? Existirá um momento para rever estes escritos e refletir sobre eles? Ou é necessário viver e reviver cada fase de minha existencia conforme ela se apresenta para mim? Bem, creio que o destino seja um caminho que desenhei no passado de minha vida, onde coloquei as cores e formas e sons que gostaria ou que necessitaria que lá estivessem más que posso escolher percorrer como, quando e com quem melhor me agradar para que este caminho seja, de fato, o traçado por mim inicialmente. Posso percorre-lo nesta vida ou deixar algum pedaço para a proxima. Posso criar atalhos para fugir de encontros e forçar desencontros para depois. Posso repintar e mudar algo na minha trilha sonora más preciso tambem estar sempre atenta de que meu caminho se cruza com muitos outros caminhos sobre os quais não tenho o poder da mudança ou do cumprimento das leis...Devo me lembrar de que minhas escolhas se esbarrarão em muitas outras escolhas, quer eu queira ou não e de que, muitas vezes, será de fato nestes momentos onde o livre arbitrio saira de minhas mãos para as mãos do outro, que estarei cumprindo o meu destino.... Quanto ao Tarô, ele estará me mostrando exatamente isto : os momentos sobre os quais posso fazer as mudanças e aqueles onde preciso aceitar a decisão do outro. Está escrito...

domingo, 9 de setembro de 2012

Tarô de Marselha !!!

Breve histórico do Tarô de Marselha!

Originário da Europa, provavelmente por ciganos da Ásia Central, o Tarot de Marselha é um dos simbolos de Tarô existente. Ele se caracteriza pelo desenho simples das figuras dos Arcanos Maiores e dos Arcanos Menores. O baralho clássico é composto de 78 cartas, divididas em dois grupos: os 22 Arcanos Maiores (ou Grandes Arcanos) e os 56 Arcanos Menores (ou Pequenos Arcanos). Os Arcanos Maiores são representações figurativas e incluem 21 cartas numeradas de I a XXI e mais a figura do Louco, correspondente ao curinga dos baralhos comuns. O Louco não tem número ou é representado pelo número zero. As 56 cartas dos Arcanos Menores são divididas em quatro naipes, cada um deles contendo as cartas normais de um baralho comum e mais quatro figuras: o rei, a rainha, o cavaleiro (ou soldado) e o valete (ou pajem ou escravo). Contém, portanto, uma figura a mais que as sequências de cartas comuns. Os naipes são tradicionais: gládios (ou espadas)que simbolizam as batalhas vividas em nossas vidas das quais temos que tirar lições para nosso crescimento, independente da dor, bastões (ou cetros ou paus)que falam de nosso cotidiano, de nossas rotinas, de nosso dia a dia e dos stresses e alegrias causadas por isto, taças (ou copas) que sinalizam nossas emoções , nossos sentimentos e nossa maneira de sentir e absorver os fatos da vida e moedas (ou pentagramas ou ouros)que se refere a toda materia sobre a qual temos ou queremos ter o dominio, incluindo nosso corpo fisico. É um dos Tarôs mais conhecidos e mais utilizados.Uma das historias sobre sua existencia fala de que ele surgiu na cidade de Marselha na França como uma forma de dispistar a proibição do uso da arte de advinhação que predominava na época. A Europa ainda vivia a Idade Média e a Santa Inquisição ainda dominava o saber. Como se tinha a cultura dos jogos com baralhos, misturava-se os Arcanos Maiores ao baralho comum para se poder utilizar a leitura do Tarô.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Marselha...Etteilla...Waite...Mitologico...Shadowscapes...TARÔ!!!

Varias representações de Tarô e um caminho único para mim!

O Tarô é Tarô e ponto final. Não tem sobrenome. É ateu. Assim é o meu tarô e é assim que eu o vejo. Assim eu aprendo com ele. Assim ele me ensina. Independente de suas escolas iniciaticas...independente dos séculos por onde ele tem viajado. Independente dos tarólogos que tentam advinha-lo, entende-lo, administra-lo, utiliza-lo...Ele se basta por si só. Como Mestre que é ,sabe bem a quem e como tocar, sabe escolher seus discipulos, sabe leva-los atraves de seus caminhos ora simples, transparente, decifrável...ora escuro, obstinado, ameaçador à qualquer tentativa de entende-lo... Códigos eternamente a serem decifrados e ao mesmo tempo de leitura simples como uma cartilha que nos alfabetiza ele vem desafiando nossa inteligencia e questionando nossa razão...sem que possamos, de fato, compreende-lo por inteiro... A verdade absoluta que ele carrega é, ao meu ver, uma só : Chave que abre os portais do inconsciente e nos leva em uma viagem pelo não tempo, com o próposito de esclarecer ao dono da história, as saidas e entradas de si mesmo para viver um momento repleto de luz, à luz da razão. mrosef