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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

"TARÔ "

O Tarô...

O ano termina, pelo menos este que agora no calendario, esta no fim.Mais uma etapa vencida ...mais uma fase terminada...o Tarô, Mestre do Tempo e do Meu Caminho, descansa.É preciso deixa-lo descansar. Aquietar-se. Silenciar-se. Refazer-se. Um outro tempo calendario ja se inicia. Outra fase. Outras historias, Outras vivencias.Mais uma vez ele me prepara para seguir meu caminho com fé em suas representações e a\prendendo atraves de sua dor e sua alegria...Tomara que eu seja uma bela discipula pra um Fabuloso Mestre!!! Margareth Azevedo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tarô Egipcio !

O Tarô Egipcio...uma maneira de ver o Tarô!

A mais antiga referência ao Tarô localiza-o no Egito, onde suas cartas foram encontradas num antigo conjunto de hieróglifos, num total de setenta e oito lâminas, entalhadas por membros de uma religião misteriosa. Esse conjunto de cartas fazia partedo Livro de Thot que continha a chave de toda a sabedoria daquele povo. A palavra Tarô, derivada do vocabulário egípcio, pode ser interpretada como "caminho real", formado pelas palavras "tar"(caminho, rota) e "rho" (rei, real). Dispostas em sua seqüência lógica, o Tarô significa um caminho que deve ser percorrido, ou etapas de aperfeiçoamento pessoal que devem ser superadas, para se atingir o destino de cada um. Numa leitura, as cartas interpretam a etapa em que se encontra o consulente,informando qual o caminho a ser percorrido até sua total realização como ser humano.Os significados esotéricos contidos nos símbolos egípcios hoje se encontram perdidos. Isso porque o conhecimento deles era transmitidos de mestre para aprendiz, entre os sacerdotes do Antigo Egito. Com o gradual desaparecimento dessa casta de sacerdotes, os portadores desses ensinamentos foram se reduzindo cada vez mais, até que se extinguiram totalmente, restando apenas os registros encontrados nas lâminas antigas.Ao longo do tempo, porém, gradativamente, sensitivos e estudiosos vêm resgatando pouco a pouco o significado completo desses símbolos. Assim,numa leitura, não é raro que a pessoa que manuseia o baralho sinta vibrações intensas e uma visão intuitiva do significado de uma carta, mesmo que ele seja diferente daquilo que ela tenha estudado até o momento. Isso é importante e deve ser registrado, pois é do conjunto dessas descobertas que se chegará aoconhecimento total e final desse precioso oráculo. Divide-se o Tarô Egípcio em setenta e oito cartas, vinte e dois Arcanos Maiores e cinqüenta e seis Arcanos Menores. É importante conhecer osignificado básico de cada uma das cartas, lembrando sempre que, quanto mais se aplica no estudo desses símbolos, mais se descobre a respeito deles. Lourivaldo Perez

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tarô Mitológico Grego !

O Tarô Mitológico/grego !...uma maneira de ler e entender o Tarô.

Em 1986 a famosa astróloga, analista e escritora Liz Greene criou, em parceria com Juliet Sharman-Burke, o Tarot Mitológico. Seus desenhos enfatizam as qualidades arquetípicas frequentemente associadas ao tarot pelo psicólogo Carl Gustav Jung e outros. O tarot Mitológico nos ajuda a desvendar os mistérios da natureza humana através das divindades da mitologia grega presentes em suas cartas, as quais antecedem os símbolos da cultura cristã. A trajetória desses seres mitológicos é a base da interpretação para os fatos de nossas vidas e personalidades, trazendo importantes ensinamentos e abrindo portas para que possamos tomar o caminho certo futuramente. De maneira simples o tarot mitológico esclarece a essência humana dando-nos preciosas orientações. Esse tarot busca, através dos mitos, penetrar no inconsciente descrevendo o padrão de vida vivido pelo consulente. A utilização dos arquétipos gregos, cultura que influencia diretamente nossa cultura atual, faz com que sejam acessados determinados parâmetros da mente e assim possamos compreender os lados positivos e negativos de cada informação. Segundo Liz Greene e Juliete, o tarot Mitológico tem duas abordagens: uma histórica, factual e concreta, e outra psicológica, baseada nos arquétipos. A taróloga Sônia Belotti nos explica: "Os arcanos maiores compõem uma série de imagens que descrevem diferentes estágios de uma viagem, que é a viagem da vida, que todos os homens fazem desde o nascimento , onde percorrem a infância protegida, passando pela adolescência conflituosa e,a seguir, pela maturidade, com seus desafios, perdas e tomadas de decisões. Segue-se o despertar para a transformação, num confronto consigo mesmo até chegar à realização do objetivo. Os arcanos menores, representados pelos 4 naipes, descrevem as histórias mitológicas nas 4 dimensões ou esferas da vida. Assim, os naipes desdobram em detalhes num nível pessoal, a viagem arquetípica dos arcanos maiores. O naipe de Copas conta a história de Eros e Psiquê, uma aventura de evolução e amadurecimento dos sentimentos. O naipe de Paus conta a história de Jazão e os Argonautas em busca do velocimo de ouro, uma aventura que gira em torno da imaginação do homem e do quão longe ele consegue chegar em nome de seus ideais. O naipe de Espadas conta a história de Orestes e a maldição da casa de Atreu, lenda fúnebre cheia de conflitos e violência que mostra um momento da viagem cheia de turbulências, brigas, mas também de criatividade: a capacidade da mente de criar o bem e o mal. O naipe de Ouros conta a história de Dédalo, escultor e artesão que construiu o labirinto do Minotauro. Esse mito retrata os problemas e as vitórias que o homem conquista ao lidar com seus fracassos e recompensas.", finaliza assim Sônia Belotti. Site de Tarô

domingo, 25 de novembro de 2012

Ocultismo e Tarô !!!

Uma outra maneira de entender o Tarô !

Existem muitos métodos para o desenvolvimento do “sentido dos símbolos” para aqueles que procuram conhecer as forças ocultas na Natureza e no Homem, assim como ensinar os princípios fundamentais e os elementos da linguagem esotérica. O mais sintético, e um dos mais interessantes destes métodos, é o Taro. Este estudo, entretanto, obedece regras especiais, pois um símbolo pode servir para engatilhar e transferir nossas intuições e sugerir novas, apenas enquanto seu sentido não é definido; por isso, símbolos reais como o Taro, estão perpétuamente em processo de criação, porque se recebem um significado definido, tornam-se hieróglifos e finalmente, um mero alfabeto. Desta forma passam a expressar conceitos ordinários, deixando de ser a linguagem dos Deuses ou dos Iniciados e tornando-se meramente um língua, que qualquer um pode aprender…. Em sua forma exterior o Taro é um pacote de cartas utilizado para jogos e adivinhação da sorte. Estas cartas foram inicialmente conhecidas na Europa no final do século XIV, quando eram utilizadas por ciganos espanhois, como quer Ouspenski; Taro do Bohemios, para Papus. Embora sua origem exata seja desconhecida, diversos ocultistas famosos como Paracelso (Teophrastus Bombastus von Hohenheim), Papus (Gerald Encausse), Fabre d’Olivet, Court de Gebelin e Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) a atribuem aos egípcios, outros aos Atlantes. Segundo Ouspensky, durante a Idade Média, quando os Taros apareceram históricamente na Europa, existia uma tendência para a construcão de sistemas lógicos, simbólicos e sintéticos análogos à “Ars Magna” de Raymond Lully. Mas produções similares ao Taro existiram na China e na Índia, desse modo impedindo-nos de imaginar que o Taro foi um destes sistemas criados na Europa, durante a Idade Média. Por diversos motivos, é também evidente que o Taro está conectado aos Antigos Mistérios e Iniciações Egípcias. Entretanto, embora de origem discutível e de objetivos desconhecidos o Taro é sem nenhuma dúvida o mais completo código de simbolismo Hermético que possuímos. Diz Eliphas Levi no seu Dogma e Ritual da Alta Magia: O Taro é uma verdadeira máquina filosófica que impede a mente de vagar, embora mantenha sua iniciativa e liberdade; é matemática aplicada ao Absoluto e aliança entre o positivo e o ideal, uma loteria de pensamentos tão exatos quanto números, talvêz a mais simples e maior criação do gênio humano… Ainda relacionando o Taro à Cabala diz em outro trecho: …A Tétrada simbólica representada nos mistérios de Menphis e Tebas pelos quatro aspectos da esfinge – homem, águia, leão e touro, correpondia aos quatro elementos do mundo antigo: água, ar, fogo e terra. …Agora estes quatro símbolos com todas as suas analogias, explicam o mundo único e oculto em todos os santuários. …Além do mais, a palavra sagrada que não era pronunciada, era soletrada e expressa em quatro letras: Iod, He, Vau, He… Eliphas afirma ter encontrado uma peça de Taro cunhada no antigo Egito, e sobre ela diz: …Essa Clavícula, considerada perdida durante séculos, foi por nós recuperada e temos sido capazes de abrir os sepulcros do mundo antigo, de fazer os mortos falarem, de observar os monumentos do passado em todo o seu esplendor, de entender enigmas de cada esfinge e de penetrar todos os santuários. …Ora a chave em questão era esta: um alfabeto hieroglífico e numérico, expressando por caracteres e números uma série de idéias universais e absolutas. Laurens van der Post em sua introdução para o livro “Jung e o Taro – uma Jornada Arquetípica” de Sallie Nichols, coloca: … Ele (Jung) reconheceu de pronto, como fêz com muitos outros jogos e tentativas primordiais de adivinhação do invisível e do futuro, que o Taro tinha sua origem e antecipação em padrões profundos do inconsciente coletivo, como acesso a potenciais de maior percepção à disposição desses padrões. Era outra ponte não- racional sobre o aparente divisor de águas entre o inconsciente e a consciência, para carrear noite e dia o que deve ser o crescente fluxo de movimento entre a escuridão e a luz… Desta forma o Taro é no mínimo uma autêntica tentativa de ampliação das possibilidades das percepções humanas… texto : Cristina Guedes

domingo, 18 de novembro de 2012

O Tarot de Rider-Waite

Tarô - Rider Waite

O Tarot de Rider-Waite é o mais conhecido Tarot. Este baralho foi introduzido no Mundo através do místico americano Arthur Edward Waite. Este baralho foi publicado em 1910 num livro de Waite intitulado "Pictorial Key to the Tarot" supervisionando todas as tradições e história do significado de cada carta. As ilustrações simbólicas e completamente preenchidas deste baralho não se limitam apenas aos Arcanos Maiores, tal como os diversos baralhos de Tarot se limitam, como também inclui ilustrações dos Arcanos Menores onde temos como exemplo o actual baralho Sola Busca Tarot. Todas estas ilustrações do Tarot Rider-Waite foram desenhadas pela artista Pamela Colman Smith, e estudadas com as instruções e acompanhamento do académico e místico Arthur Edward Waite. Neste tipo de baralho apercebe-mo-nos da facilidade de leitura do simbolismo de cada imagem, sendo assim mais fácil e perceptível a sua leitura. De forma curiosa, Waite substitui a imagem cristã dos baralhos antigos de outros autores, substituindo a carta do "Papa" pelo "Hierofante" e da "Papisa" pela "Sacerdotisa". Este baralho foi indubitavelmente uma influência para os adivinhos e as artes divinatórias praticadas nos nossos dias, criando clonagens com base neste mesmo baralho. Exemplos desses em vários graus, temos: Tarot Universal Waite, Golden Tarot, Aquarian tarot, Nigel Jackson Tarot, Gilded Tarot, Golden Rider, e muitos outros. Fonte: Wikipedia

sábado, 10 de novembro de 2012

Tarô de Marselha !!!

Tarô : De Marselha

O Tarot ou Tarô (português brasileiro) é um jogo de cartas jogado na França e em outros países francófonos, composto por um baralho de 78 cartas. A Fédération Française de Tarot publicou as regras oficiais do jogo[1]. Jogos da mesma família com diferentes nomes são também jogados em outros países da Europa central — na região da Floresta Negra no sul da Alemanha, Suíça, Áustria, Hungria e no norte da Itália. Desde o século XVIII as cartas passaram a ser usadas para a previsão do futuro e desde fins do século XIX elas integram o cerne do esoterismo moderno juntamente com a Cabala, a astrologia e a alquimia medieval. Marselha foi o maior centro de produção de tarôs, na Europa, nos séculos 17 e 18 – e, por dominar o mercado, seus baralhos fundaram um “estilo” que acabou influenciando os demais fabricantes até em outros países, que os copiavam. Como resultado, praticamente não existiram criações ou variações regionais importante, sobre o tarô, até o aparecimento do baralho Rider-Waite em 1911. Existem hoje diversas edições do “Tarô de Marselha”, que constituem reproduções ou restaurações de baralhos das casas editoras tradicionais. Fonte : Internet

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um importante livro para a compreensão do Tarô.

O Tarô e o Ocultismo !

Ocultismo é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza, do Universo e da própria Humanidade. O ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto. Não é aceito pela comunidade científica por não compartilhar de suas metodologias. O ocultismo está relacionado aos fenômenos sobrenaturais. Ou seja, são conjecturas metafísicas, e teológicas, algumas das quais oriundas de povos da Antigüidade Clássica. Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas proveniente de uma tradição primordial que se encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente, dele parecem afastar-se ou contradizê-lo. O homem aqui retratado seria um completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas também de emoção, razão e alma (como divide a cabala). Segundo algumas tradições monoteístas e ocultistas, as religiões do mundo teriam sido inspiradas por uma única fonte sobrenatural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía à religião original. Outras tradições de orientação panteísta acreditam em milhares de fontes em razão de seus vários deuses. O hinduísmo e o xintoísmo são alguns exemplos. Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos já conheciam a maior parte das descobertas da ciência contemporânea e até além delas, tornando estas descobertas meros achados. Definição Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional. Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer nas raízes das culturas. Originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido oculta à perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas. Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita), permanecem assim, ocultos o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse. O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o que já se conhece, transcendendo-o). A percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente e o espírito. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar de faculdades ocultas. Origens, influências e tradições O ocultismo teria suas origens em tradições antigas, particularmente o hermetismo no antigo Egito, e envolve aspectos como magia, alquimia, e cabala. O ocultismo tem relação com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões e das filosofias orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo, e Taoísmo). As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Essa parte do ocultismo ou doutrina é tratada no Hermetismo. Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo. Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo condenados pela Inquisição, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo. Mas existem trabalhos relacionados à cabala durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média. O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros. A partir do século XX, a Teosofia Brasileira também tem difundido este conhecimento metafísico e iniciático. Fonte : Wikipedia O Tarô tem como uma de suas raizes, o estudo ocultista. No livro "Meditações sobre os 22 Arcanos Maiores do Tarô" esta é a linha de estudo. Vale a pena ler...leitura paciente, demorada,criteriosa e reflexiva...

domingo, 28 de outubro de 2012

Jung e seu pensamento sobre o Tarô !!

O que falam sobre o Tarô

O tarot começou a receber atenção dos psicólogos em 1980 a partir da publicação do livro "Jung e o Tarot", de Sallie Nichols. Desde então, mesmo aqueles que discriminavam o tarot ,começaram a se interessar pelo seu estudo. O grande ocultista e tarólogo Paul Foster Case já havia relacionado o tarot com a Psicologia Moderna dos anos 30.O tarot é uma fonte inesgotável de sabedoria para quem tem olhos para ver e ouvidos para escutar sua linguagem silenciosa. Seus arcanos são chaves simbólicas, cuja função é despertar a psiquê para conceitos novos, idéias diferentes e uma nova consciência espiritual. Um alfabeto mágico, arquétipos do ser humano, mensagem do inconsciente. Enfim, um legado de homens sábios. Os símbolos do tarot são transposições arquetípicas do comportamento humano. Um dos significados da palavra tarot é "caminho real". O caminho que o consulente percorre é mostrado através de imagens colocadas em forma de cartas, que representam o acervo mental, emocional e psicológico da memória comum a todos. Essa memória é chamada de inconsciente coletivo. Assim nos define Jaime E. Cannes: " Arquétipos em sânscrito quer dizer "imagens arcaicas". Jung definiu arquétipos como imagens que provocam na alma humana uma reação profunda em quem as contempla, despertando emoções e lembranças que impulsionam à transformação e à cura. Os arquétipos são emanações do inconsciente coletivo, uma rede de memórias à qual o inconsciente individual permanece conectado." Carl Gustav Jung (1875-1961), neurologista suíço que lançou as bases da Psicologia analítica, acreditava que o psiquismo não teve origem na matéria orgânica, mas que é anterior à ela. É nesse nível cósmico que se desenvolvem os arquétipos. Jung afirmava que junto à consciência imediata existe um segundo sistema psíquico de natureza coletiva universal e impessoal, idêntico em todas as pessoas. Os arquétipos são os habitantes do inconsciente coletivo. Os personagens e temas que representam mundialmente os mitos, sonhos e histórias infantis são exemplos de arquétipos, os quais são, portanto, como moldes da própria criação onde encontramos toda sabedoria expressa através dos símbolos do tarot. Jung deu legitimidade ao tarot afirmando que ele capaz de ativar imagens inconscientes, podendo assim ajudar a esclarecer coincidências as quais ele chamava de "princípio da sincronicidade", que desafiam as leis da causa e efeito. Dessa forma, o tarot nos permite através da simbologia dos arquétipos desenvolver nossa intuição, bem como interpretar situações do passado, presente e futuro, já que ele nos leva a penetrar no inconsciente coletivo". Explica Edelweiss. Jung acreditava que além das relações de causa e efeito nas quais o universo científico se baseia, há também outro princípio de ligação que não compartilha essa relação, o qual ele denominou "sincronicidade". A sincronicidade explica as forças que guiam o universo. Fatos que parecem coincidências, são na verdade sinais que podem nos ajudar a tomar decisões e orientar nossas vidas. Segundo Jung sincronicidade são aquelas "coincidências" que não podem ser explicadas como meras casualidades. Não existe casualidade na disposição das cartas, pois elas refletem o momento presente e as perspectivas futuras na vida do consulente e das pessoas ao seu redor. O acaso não existe. Jung descobriu que quando consultamos o tarot estamos procurando uma interpretação pela sincronicidade. Nós, em virtude de inconscientemente selecionarmos determinadas cartas, nos colocamos em uma posição em que realmente causamos aquele momento "coincidente" (sincronicidade) - a intemporalidade. O resultado disso é que entramos em contato com o passado, presente e futuro.

domingo, 21 de outubro de 2012

Água !!!

Elemento Água !

Água...Elemento Água...Emoção !!!

Copas é nosso elemento água, representa nossas emoções : sentir tristeza, sentir alegria, sentir raiva, sentir remorsso, sentir inveja, sentir compaixão, sentir piedade, sentir admiração, sentir nojo...sentir e exteriorizar este sentir nas diversas formas que conhecemos e, muitas vezes, desconhecemos, de nós e do outro.Copas é dor de encontro e de desencontro. Dor de juntar e separar. Dor de chegar e de partir. Copas é a imensa alegria de ter, conseguir, vencer...nos obstaculos , lutas, conflitos...de todos os dias. É tambem nossa capacidade de dissimular. De persuadir. De renovar esperanças. De destruir sonhos. Copas é dor que se acalma com colo, com caixa de chocolates, com grito, com dar o troco, com bate boca, com fazer as pazes.Más, é preciso cuidado...pois copa é agua profunda...sem fundo...transparente...aparentemente serena...que se move no coração. mrosef

sábado, 13 de outubro de 2012

Terra

Elemento Terra !

Paus...Elemento Terra...Sustentabilidade!!

No naipe de paus encontramos a segurança, o trabalho, a firmeza, a decisão, o agir de forma sensata, o fazer, o executar os projetos.Paus é nossa conexão com a terra. Pés sobre segurança. Ação mental. Trabalho com disciplina e objetivo. Nesta conexão buscamos nossa realização. Nosso futuro. Nossos projetos dando frutos. Caminhando por este naipe estamos aptos a sustentabilidade nossa e de quem quisermos auxiliar. Paus é segurança. Pés no chão. Cabeça no possivel. Preto no branco.

domingo, 7 de outubro de 2012

Ouros !!!

Elemento Fogo!

Ouros...Elemento Fogo...Decantação!

O naipe de ouro nos traz a matéria com suas dadivas e seus perigos.Nossa sobrevivencia material, nossos prazeres materiais, nosso corpo, nossas posses, nossas coisas, nossa ambição, nossa...A busca pelo dinheiro, o fascinio que ele produz, os riscos materiais e morais que ele coloca no nosso caminho...o poder que ele dá!Com ele nós moramos, nos vestimos, comemos, estudamos, tratamos da saude e temos lazer...com ele podemos ser generosos ou egoistas,solidarios ou egocentricos...ele pode ser nosso dono ou nós podemos utiliza-lo em nosso beneficio e em beneficio do outro. Ele é a grande busca neste mundo fisico, material, consumista em que estamos inseridos...precisamos saber o seu limite e o nosso...para que ele seja apenas, decantação de nossas falhas!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Espada !!!

Ar !!!

Espada...Elemento Ar...Volátil...

O naipe de Espada é simbolizado no elemento ar. Forte, destemido, guerreiro, masculino, volátil, Nele encontramos nossos obstaculos, nossas dores, nosssa luta e nossa vitoria sobre nós mesmos.Ele simboliza nossas dores ocultas. Aquelas que somente nós sentimos e que dão aos de fora a sensação de que sabemos muito bem lidar com as adversidades sem maiores problemas. É o naipe do stress que adoece, do cansaço, do uso da inteligencia sobre a emoção.nele aprendemos a vencer e a lutar independente de estarmos sós na luta travada. Ninguem nos ajuda, ninguem nos socorre, ninguem nos entende e abstante tudo isso, vencemos. Na espada saimos mais maduros, mais preparados, mais resistentes para continuarmos nossa caminhada de guerreiros nas estradas desta vida mrosef

domingo, 23 de setembro de 2012

Escolhas!

Livre Arbítro?!

Costumo dizer que o Tarô é um jogo de livre arbítrio. Que ele lê o que eu decido ou posso decidir ou posso não decidir. Faço ou não as escolhas. Sigo pelo norte, pelo sul, pelo leste, pelo oeste ou , não sigo por lugar nenhum.Ando ou fico parada. Ajo ou reajo. Me aquieto ou brigo. Falo ou calo. Continuo ou volto ou paro....Muitas escolhas e muitas decisões. Infinitas possibilidades. Minhas escolhas e a dos outros que se mesclam na minha vida. Meu livre arbitrio pode deixar de existir no momento em que me deparo com o livre arbitrio do outro e vice versa. O melhor a fazer é tentar entender e aceitar que a vida é uma fonte inesgotavel de escolhas e decisões onde a não escolha e a não tomada de decisão tambem a altera. Compreender que estas atitudes geram atitudes e reagem a atitudes e assim, vou tecendo minha grande e infinita colcha de retalhos formando meu destino...ou será que ele já esta lá, desenhado sobre meu papel em branco a espera que eu lhe de as tintas e formas que desejar???

domingo, 16 de setembro de 2012

Maktub ...está escrito...

Destino ?!

É ainda muito comum a leitura que as pessoas fazem sobre o Tarô, no que se refere a leitura do destino. Acredita-se que é possivel ler o que foi escrito em algum momento do passado em relação ao futuro e , desta forma, pode-se mudar , retificar, apagar o que lá esta. Será mesmo? Será que existe um destino pré traçado sobre o qual podemos ter o poder de modificar? Será que as páginas escritas no livro da pré existencia terrena pode ser alterada de acordo com meu bem querer? ou será que estarei para sempre condenada a vivenciar tudo o que lá esta sem possibilidade de mudança? Existirá um momento para rever estes escritos e refletir sobre eles? Ou é necessário viver e reviver cada fase de minha existencia conforme ela se apresenta para mim? Bem, creio que o destino seja um caminho que desenhei no passado de minha vida, onde coloquei as cores e formas e sons que gostaria ou que necessitaria que lá estivessem más que posso escolher percorrer como, quando e com quem melhor me agradar para que este caminho seja, de fato, o traçado por mim inicialmente. Posso percorre-lo nesta vida ou deixar algum pedaço para a proxima. Posso criar atalhos para fugir de encontros e forçar desencontros para depois. Posso repintar e mudar algo na minha trilha sonora más preciso tambem estar sempre atenta de que meu caminho se cruza com muitos outros caminhos sobre os quais não tenho o poder da mudança ou do cumprimento das leis...Devo me lembrar de que minhas escolhas se esbarrarão em muitas outras escolhas, quer eu queira ou não e de que, muitas vezes, será de fato nestes momentos onde o livre arbitrio saira de minhas mãos para as mãos do outro, que estarei cumprindo o meu destino.... Quanto ao Tarô, ele estará me mostrando exatamente isto : os momentos sobre os quais posso fazer as mudanças e aqueles onde preciso aceitar a decisão do outro. Está escrito...

domingo, 9 de setembro de 2012

Tarô de Marselha !!!

Breve histórico do Tarô de Marselha!

Originário da Europa, provavelmente por ciganos da Ásia Central, o Tarot de Marselha é um dos simbolos de Tarô existente. Ele se caracteriza pelo desenho simples das figuras dos Arcanos Maiores e dos Arcanos Menores. O baralho clássico é composto de 78 cartas, divididas em dois grupos: os 22 Arcanos Maiores (ou Grandes Arcanos) e os 56 Arcanos Menores (ou Pequenos Arcanos). Os Arcanos Maiores são representações figurativas e incluem 21 cartas numeradas de I a XXI e mais a figura do Louco, correspondente ao curinga dos baralhos comuns. O Louco não tem número ou é representado pelo número zero. As 56 cartas dos Arcanos Menores são divididas em quatro naipes, cada um deles contendo as cartas normais de um baralho comum e mais quatro figuras: o rei, a rainha, o cavaleiro (ou soldado) e o valete (ou pajem ou escravo). Contém, portanto, uma figura a mais que as sequências de cartas comuns. Os naipes são tradicionais: gládios (ou espadas)que simbolizam as batalhas vividas em nossas vidas das quais temos que tirar lições para nosso crescimento, independente da dor, bastões (ou cetros ou paus)que falam de nosso cotidiano, de nossas rotinas, de nosso dia a dia e dos stresses e alegrias causadas por isto, taças (ou copas) que sinalizam nossas emoções , nossos sentimentos e nossa maneira de sentir e absorver os fatos da vida e moedas (ou pentagramas ou ouros)que se refere a toda materia sobre a qual temos ou queremos ter o dominio, incluindo nosso corpo fisico. É um dos Tarôs mais conhecidos e mais utilizados.Uma das historias sobre sua existencia fala de que ele surgiu na cidade de Marselha na França como uma forma de dispistar a proibição do uso da arte de advinhação que predominava na época. A Europa ainda vivia a Idade Média e a Santa Inquisição ainda dominava o saber. Como se tinha a cultura dos jogos com baralhos, misturava-se os Arcanos Maiores ao baralho comum para se poder utilizar a leitura do Tarô.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Marselha...Etteilla...Waite...Mitologico...Shadowscapes...TARÔ!!!

Varias representações de Tarô e um caminho único para mim!

O Tarô é Tarô e ponto final. Não tem sobrenome. É ateu. Assim é o meu tarô e é assim que eu o vejo. Assim eu aprendo com ele. Assim ele me ensina. Independente de suas escolas iniciaticas...independente dos séculos por onde ele tem viajado. Independente dos tarólogos que tentam advinha-lo, entende-lo, administra-lo, utiliza-lo...Ele se basta por si só. Como Mestre que é ,sabe bem a quem e como tocar, sabe escolher seus discipulos, sabe leva-los atraves de seus caminhos ora simples, transparente, decifrável...ora escuro, obstinado, ameaçador à qualquer tentativa de entende-lo... Códigos eternamente a serem decifrados e ao mesmo tempo de leitura simples como uma cartilha que nos alfabetiza ele vem desafiando nossa inteligencia e questionando nossa razão...sem que possamos, de fato, compreende-lo por inteiro... A verdade absoluta que ele carrega é, ao meu ver, uma só : Chave que abre os portais do inconsciente e nos leva em uma viagem pelo não tempo, com o próposito de esclarecer ao dono da história, as saidas e entradas de si mesmo para viver um momento repleto de luz, à luz da razão. mrosef

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tarô : Qual a sua origem??!!

Um histórico do Tarô...

As cartas de tarô surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália, e foram criadas para um jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental. O Tarô (também conhecido como tarot, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um Curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras (uma a mais por naipe que o baralho lusófono). As cartas de Tarô são muito usadas na Europa em jogos de cartas, como o Tarocchini italiano e o Tarô francês. Nos países lusófonos, onde esse jogo é bastante desconhecido, as cartas de tarô são usadas principalmente para uso divinatórios, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipe são arcanos menores. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval. Etimologia: A palavra tarô na língua portuguesa (ou em outras línguas: tarot, tarock, tarok, tarocco, tarocchi etc.) não possui uma tradução específica — ninguém sabe ao certo sua real etimologia. Acredita-se que ele possa vir da palavra árabe turuq, que significa "quatro caminhos"[2], ou talvez do árabe tarach[3], que significa "rejeito". Segundo a etimologia francesa, tarot é um empréstimo do italiano tarocco, derivado de tara[4], "perda de valor que sofre uma mercadoria; dedução, ação de deduzir". O Tarô tradicional possui 78 cartas; quando usado para fins divinatórios, cada qual é denominada de arcano, palavra que significa "mistérios ou segredos a serem desvendados" e foi incorporada pelos ocultistas do século XIX. História: Os jogos de cartas entraram na Europa no final do século XIV, com os mamelucos da Pérsia[5], cujos jogos tinham naipes muito semelhantes aos naipes latinos, italianos e espanhóis: espadas, bastões, copas e ouros (moedas). Embora haja um número significativo de hipóteses para a origem do tarô, as evidências atualmente mostram que os primeiros baralhos foram criados entre 1410 e 1430 em Milão, Ferrara ou Bolonha[6], no norte da Itália, onde cartas de trunfo foram adicionadas aos já existentes baralhos de naipe. Esses novos baralhos foram chamados de carte da trionfi, cartas de triunfo, e as cartas adicionais simplesmente de trionfi, termo que originou a palavra "trunfo" em português. A primeira evidência literária da existência das carte da trionfi foi um registro escrito nos autos da corte de Ferrara, em 1442. As mais antigas cartas de tarô existentes são de quinze baralhos incompletos pintados em meados do século XV para a família governante de Milão, os Visconti-Sforza. Não há documentos que atestem o uso divinatório do tarô anteriores ao século XVIII, embora se saiba que o uso de cartas semelhantes para tal uso era evidente por volta de 1540. Um livro intitulado Os Oráculos de Francesco Marcolino da Forli apresenta um método divinatório simples usando o naipe de ouros de um baralho comum. Manuscritos de 1735 (O Quadrado dos Setes) e 1750 (Cartomancia Pratesi) documentam o significado rudimentar divinatório das cartas de tarô, bem como um sistema de tirada de cartas. Em 1765, Giacomo Casanova escreveu em seu diário que sua criada russa frequentemente usava um baralho de jogar para ler a sorte. Os primeiros baralhos: séc. XIV–XV As cartas de jogar apareceram na Europa cristã por volta de 1367, data da primeira evidência documentada de sua existência — a proibição de seu uso, em Berna, na Suíça. Antes disso, as cartas foram usadas por muitas décadas no Al-Andalus islâmico. As primeiras fontes europeias descrevem um baralho com normalmente cinquenta e duas cartas, como o baralho moderno sem curingas. O Tarô de setenta e oito cartas resultou da adição de vinte e um trunfos numerados mais um sem número (o curinga) à variante de cinquenta e seis cartas (quatorze cartas cada naipe). A expansão do uso dos jogos de cartas na Europa pode ser estimada por volta de 1377, a partir de quando as cartas de tarô parecem ter-se desenvolvido por volta de quarenta anos depois, e são mencionadas no que sobreviveu do texto de Martiano da Tortona. Estima-se que o texto tenha sido escrito entre 1418 e 1425, uma vez que o pintor Michelino da Bezzoso retornou a Milão em 1418 e o autor faleceu em 1425. Da Tortona descreve um baralho semelhante em muitos aspectos às cartas usadas em jogos de tarô, embora o que ele descreve seja mais um precursor do tarô que o que se pode conceber das atuais cartas de tarô. Por exemplo, seu baralho tem apenas dezesseis trunfos, com motivos destoantes aos dos atuais baralhos (lá são deuses gregos), e os quatro naipes são quatro espécies de pássaros, e não os naipes italianos comuns. O que faz do baralho de Tortona mais semelhante ao tarô que os outros baralhos descritos na época é obviamente a presença de cartas de trunfo no conjunto. Cerca de vinte e cinco anos depois, Jacopo Antonio Marcello, um contemporâneo de Da Tortona, denominou-os de ludus triumphorum, ou "jogo dos triunfos". Le Bateleur ("O Mago") do Tarô de MarselhaOs documentos seguintes que parecem confirmar a existência de objetos semelhantes a cartas de tarô são dois baralhos milaneses (o Brera-Brambilla e o Tarô Cary-Yale) — fragmentários, infelizmente — e três documentos, todos da corte de Ferrara, na Itália. Não é possível datar os conjuntos de cartas, mas estima-se que tenham sido manufaturados por volta de 1440. Os três documentos datam de 1.º de janeiro de 1441 a julho de 1442, com o termo trionfi registrado pela primeira vez em fevereiro de 1442. O documento de janeiro de 1441, que usa o termo trionfi, não é considerado confiável; contudo, o fato de o mesmo pintor, Sagramoro, ter sido comissionado pelo mesmo patrão, Leonello d'Este — como no documento de fevereiro de 1442 — indica que é ao menos plausível um exemplo do mesmo tipo. Depois de 1442 há uns sete anos sem quaisquer exemplos de material semelhante. O jogo parece ter ganhado importância no ano de 1450, um ano de jubileu na Itália, que presenciou muitas festividades e um grande movimento de peregrinos. Os motivos especiais das cartas de trunfo, adicionados às cartas de naipe, parecem ter sido ideologicamente determinados. Especula-se que elas tragam um sistema específico que leva mensagens de diferentes conteúdos. Os exemplares mais antigos mostram ideias filosóficas, sociais, poéticas, astronômicas e heráldicas, bem como um grupo de antigos heróis romanos, gregos e babilônicos — como no caso do Tarô Sola-Busca (1491)[13] e no poema do Tarô Boiardo (entre 1461 e 1494). Por exemplo, o tarô mais antigo que se tem notícia, descrito no livreto de Martiano, foi confeccionado para mostrar o sistema de divindades gregas, um tema que estava em moda na Itália. Sua produção pode muito bem ter acompanhado uma celebração triunfal do comissário Filippo Maria Visconti, duque de Milão, significando que o propósito do baralho era expressar e consolidar o poder político em Milão (como era comum para outros artesãos da época). Os quatro naipes traziam quatro pássaros, motivos que frequentemente apareciam na heráldica dos Visconti, e ordem específica dos deuses conotava que o baralho pretendia trazer uma os Visconti se identificavam como descendentes de Júpiter e Vênus (vistos não como deuses mas como heróis deificados). Os primeiros baralhos conhecidos parecem ter trazido o número padrão de dez cartas de naipe numeradas, mas com apenas reis como figuras, e dezesseis trunfos. O padrão posterior (de quatro naipes com quatorze mais vinte e duas) levou tempo para se estabelecer; baralhos trionfi com setenta cartas só começaram a ser documentados em 1457. Nenhuma evidência corrobora com o formato final de setenta e oito cartas existente antes do poema dos tarocchi Boiardo e Sola Busca. As mais antigas cartas de tarô existentes são de três conjuntos dos meados do século XV, todos feitos para membros da família Visconti. O primeiro baralho é conhecido como Tarô Cary-Yale (ou Tarô Visconti-Modrone), que foi criado entre 1442 e 1447 por um pintor anônimo para Fillipo Maria Visconti. As cartas (apenas sessenta e seis), estão hoje na Biblioteca da Universidade de Yale, em New Haven. Mas o mais famoso desses baralhos antigos foi pintado em meados do século XV para celebrar o governo de Milão por Francesco Sforza e sua esposa Bianca Maria Visconti, filha do duque Fillipo Maria. Provavelmente, essas cartas foram pintadas por Bonifacio Bembo, mas algumas das cartas foram pintadas por miniaturistas de outra escola. Das cartas originais, trinta e cinco estão na Morgan Library & Museum, vinte e seis na Accademia Carrara, treze estão na Casa Colleoni e duas, 'O Diabo' e 'A Torre', estão perdidas, ou possivelmente omitidas. Este baralho "Visconti-Sforza", que foi bastante reproduzido, combina os quatro naipes de ouros, espadas, copas e paus e as cartas da corte rei, rainha, cavaleiro e valete com cartas de trunfo que refletem a iconografia da época num grau significativo. Por muito tempo, as cartas de tarô permaneceram um privilégio das classes altas e, embora alguns sermões do século XIV advertissem para o mal existente nas cartas, a maioria dos governos civis geralmente não condenava as cartas de tarô nos seus primórdios. De fato, em algumas jurisdições, as cartas de tarô eram especialmente isentas das leis que proibiam os jogos de cartas. Baralhos posteriores: séc. XVI–XXComo os tarôs antigos eram pintados à mão, estima-se que o número de baralhos produzidos era um tanto pequeno, e foi apenas depois da invenção da imprensa que a produção em massa de cartas se tornou possível. Durante a fase de produção artesanal das cartas, desenvolveram-se muitas variedades regionais com diferentes sistemas de naipes e também na ordem dos trunfos. Com a expansão do jogo do tarô pela Europa — originalmente um jogo italiano, espalhou-se pelo sul da França, Suíça, Bélgica, sul da Alemanha e pelo então Império Austro-Húngaro — e com a mudança da produção artesanal das cartas para uma produção em grande escala, a produção das cartas passou por um processo de padronização. Assim, antes do século XVIII os fabricantes de cartas italianos já haviam padronizado as figuras representadas nos trunfos — mesmo que elas fossem desenhadas de maneira diferente pelos diferentes fabricantes. Além disso, havia variações regionais nas regras do jogo no que diz respeito à ordem dos trunfos. Até fins do século XVII, o principal centro produtor de cartas era Milão e a partir dessa cidade o jogo expandiu-se para o sul da França e outras regiões. Os tarôs produzidos na França baseavam-se assim no tarô milanês. No fim do século XVII, a indústria de cartas milanesa sofreu um colapso e o tarô vindo do sul da França passou a dominar o mercado de cartas. Vários baralhos sobreviveram desde essa época vindos de várias cidades na França — o mais conhecido deles foi um baralho da cidade de Marselha, e assim denominado Tarô de Marselha. Por volta da mesma época, o termo tarocchi apareceu. Dessa forma o assim chamado tarô de Marselha — por ser produzido nessa cidade — difundiu-se pela Lombardia e influenciou a produção de cartas em outras regiões da Itália e da Europa. Em meados do século XVIII uma versão derivada do tarô de Marselha, o chamado tarô de Besançon, já dominava o mercado de cartas de tarô em todas as parte, exceto nas regiões que hoje formam a Itália e a Bélgica. Os Tarôs até então usavam o mesmo sistema de naipes que era na época usado na produção das cartas de baralho comuns — os chamados naipes espanhóis. Em 1470 os fabricantes de cartas franceses desenvolveram o chamado sistema francês, que são os símbolos usados nas cartas de baralho atuais. Esse sistema, mesmo sendo mais simples de imprimir, não se difundiu muito depressa e foi usado primeiramente para os baralhos comuns. Somente por volta de 1750 na Alemanha foram produzidos os primeiros tarôs com naipes franceses e até o pricípio do século XIX já haviam substituído em praticamente toda a Europa os tarôs tradicionais para fins de jogo. Os novos tarôs caracterizam-se por uma maior liberdade na representação dos trunfos: as figuras tradicionais foram substituídos por ilustrações coloridas. Esse tipo de cartas é usado atualmente para o jogo. Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 12 de agosto de 2012

Seguindo a dica do arcano...

As agradaveis recordações são para serem guardadas e lembradas todas as vezes que a vida parecer dura demais. Momentos felizes sempre acontecem e servem de bálsamos nas horas de desarmonia e amarguras...

Pagem de Copas!

Pagem de copas...arcano menor.

Este é o arcano da aceitação pacifica,da harmonia dos mistos,da obediencia as regras.Hora de ter atitudes respeitosa perante os outros e perante nós mesmos. Momento de reafirmação de nossos valores.

Aceitação!

Aceitar nossa realidade tal qual é representa um ato benéfico em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfa­toriamente nossa transformação interior. Renovando atitudes - Francisco E.Santo

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Seguindo a dica do arcano...

Momento de prosperidade, abundancia, boas novidades, possibilidades de se tornar maior, melhor, mais rico mais feliz...é somente necessário trabalhar e concluir...o destino dará uma maozinha...

Pagem de Ouro!

Pagem de Ouros...Arcano Menor!

Representa um periodo de busca,quando boas novidades podem surgir.É hora de prosperar e para isso precisa acreditar em si mesmo e receber estimulos de quem o quer bem.

Girando a fortuna...

Ser Próspero!!!

Começa com um sonho. Depois é uma questão de transformar este sonho em realidade. Quando uma pessoa começa a aceitar o seu próprio autovalor e se abre para a idéia de que é possível, ele atrai a abundância e a prosperidade para a sua vida. O mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior. Se alguém, no seu íntimo, está se sentindo bem, isso geralmente se reflete na sua aparência, e ele vai atrair experiências positivas para sua vida. É deste modo que a vida funciona. Kris e Armand Dollo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Seguindo as dicas do arcano...

É momento de se ouvir os conselhos e esperar pelas noticias que poderão mudar seu momento presente. Ouvir e confiar são as dicas!!!

Pagem de Paus.

Pagem de paus...arcano menor!

Ele chega antecipando uma noticia importante, onde se terá apoio de forma sincera contra as rivalidades existentes. Momento de se sentir protegido.

É bom se sentir apoiado!!!

Apoio emocional !

Quando alcançamos pequenas ou grandes vitórias, é com as pessoas que amamos que queremos comemorar. Do mesmo modo, quando passamos por momentos difíceis, é para junto dessas pessoas que nos apetece correr. Independentemente dos obstáculos que tenhamos que enfrentar, ou das “bofetadas” que a vida nos dê, é confortante saber que há alguém que nos ouve, que nos compreende e que nos apoia. Psi Claudia Moraes

domingo, 22 de julho de 2012

Seguindo a dica do arcano...

É necessario acreditar que temos a força, a inteligencia, a beleza necessária a vencermos a vida. Acreditar em si sem ultrapassar nossos valores e sem agredir os outros. Apenas tendo fé em nossa imagem refletida em nosso coração. Avante!!!

Valete de Ouros!

Valete de ouros...arcano menor!

É hora de estarmos confiante em nos e na nossa capacidade acertiva. Temos em nosso favor nossa aparencia, nossa inteligencia,nossa capacidade de aproveitar oportunidades. Bons contratos, boas noticias, boa imagem é o que a vida esta nos eferecendo. Hora de aproveitar!!!

Confiança em si!!!

Persistencia e fé!

“Se você acredita na vitória, a vitória acreditará em você.” “Arrisque tudo em nome da oportunidade, e afaste-se de tudo que lhe ofereça um mundo de conforto.” “Talento é um dom universal. Mas é preciso muita coragem para usá-lo; não tenha medo de ser a melhor.” Seu pai lhe contara certa vez que só atingimos uma certa capacidade de sobreviver depois dos 9 anos de idade, enquanto uma girafa leva apenas cinco horas, e uma abelha já é independente em menos de cinco minutos. Do Livro O vencedor está só - Paulo Coelho

domingo, 15 de julho de 2012

Seguindo a dica do arcano...

É com temor, confiança, sensação de loucura que temos que atravessar este momento. A vida se apresenta em mudança e as possibilidades , embora desconhecidas, já estão sendo percebidas. Coragem e fé...serão bons guias dessa viagem.

Cavaleiro de Paus!

Cavaleiro de Paus...arcano menor.

É hora de aproveitarmos para fazer as mudanças que há muito queremos. É necessário ter a coragem de tentar, a serenidade de experimentar, a sensibilidade para tirarmos o melhor proveito do adverso. Avançar para o desconhecido é tudo do que precisamos para termos uma nova experiencia de vida...coragem!!!

A coragem de ser diferente!

Ousar!!!

Apesar de todos os medos, escolho a ousadia.Apesar dos ferros, construo a dura liberdade. Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança. Eu, (..........), sou assim. Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper. A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar. Desculpem, mas preciso lhes dizer: EU quero o delírio. Lya Luft

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Seguindo a dica do arcano...

Neste instante, um ser corajoso e forte passa pela tua vida para te ajudar a enfrentar os obstaculos e vence-lo. Já não estais só! Aproveite e compartilhe de sua ousadia e hombridade...